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09 janeiro 2010

Braga-Nacional

Novo ano, mas velhos hábitos. O Sp. Braga venceu o Nacional por 2-0 e deu uma demonstração cabal de que está aí para dar luta até ao fim, se é que ainda havia alguém com dúvidas.

Passada a pausa natalícia e depois da derrota com o Sporting para a Taça da Liga pedia-se ao grupo bracarense uma resposta afirmativa, frente a um adversário de valor, não estivéssemos a falar do quarto da geral. E os homens de Domingos estiveram à altura do exigido e entraram na Liga em 2010 com o pé direito. Agora que o próprio técnico do Sp. Braga fala abertamente das suas ambições, não há muito por onde fugir. Temos candidato, sim senhor.

Do outro lado esteve uma equipa que não confirmou o estatuto que trazia. Numa semana em que a memória de Pedroto foi lembrada, é possível utilizar uma frase do «Zé do Boné» para ilustrar o futebol do Nacional: «Faltaram 30 metros à equipa». Os madeirenses conseguiram manietar o futebol do adversário em várias ocasiões e pareciam até poder chegar com perigo à baliza do Sp. Braga. Mas o desacerto na frente e a falta de entendimento dos avançados com os médios tornou o Nacional numa equipa praticamente inofensiva.

Ruben Micael e Pecnik assumiram as despesas no meio campo, mas não tiveram o devido seguimento da frente. Amuneke pareceu perdido no terreno e Edgar foi presa fácil para os centrais da casa.

O Sp. Braga começou o jogo, praticamente, a ganhar. Uma arrancada de Paulo César pela esquerda, travada em falta, viria a dar origem ao primeiro golo, logo aos 2 minutos. Vandinho, o homem que faz, muitas vezes, o trabalho de sapa e fica na sombra dos, ditos, artistas, chamou a si o protagonismo e estreou-se a marcar na Liga.

Com o golo, o Sp. Braga pôde partir para uma exibição inteligente, sem riscos e até com alguma qualidade. O Nacional não assustava e os da casa podiam mesmo ter aumentado a contagem. Meyong, Mossoró, Hugo Viana e Filipe Oliveira tiveram o golo nos pés.

A tranquilidade viria já no segundo tempo, num lance de entendimento entre Mossoró e Filipe Oliveira (que boa exibição que ele fez!), concluído, à segunda, por Leone. Curiosamente outro jogador que ainda não tinha feito o gosto ao pé.

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